Graffiti & Escultura
As inscrições em grafite são conhecidas desde o Império Romano quando era utilizado o carvão para escrever palavras de protestos nas paredes dos monumentos.
Nos anos 60, na cidade de Nova York, jovens provenientes do bairro do Bronx começaram a espalhar suas marcas nas paredes da cidade utilizando tinta em spray. Desenhavam imagens de protesto contra a ordem social, dando início a um grande movimento de arte urbana.
No fim da década de 60 e início dos anos 70 esta técnica ganhou dimensões nunca antes imaginadas, realizada de forma oculta, e então considerada como uma atitude transgressora. Por meio desta prática era possível transmitir mensagens cifradas aos membros de um determinado grupo. As gangues nova-iorquinas adotaram esta modalidade interativa para se comunicarem clandestinamente, por meio de inscrições em muros e nos bens urbanos. Para esse fim eles esboçavam nestes espaços monogramas monocromáticos ou até mesmo produções mais complexas.
Esculturas são o que costumamos ver como argila, pedra, metal, cerâmica ou qualquer outro material esculpido de uma forma criativa. A Grécia Antiga é conhecida por ser o lugar onde a tradição ocidental de esculturas começou. Quando essas preciosas esculturas são exibidas fora de um museu, um templo ou em qualquer lugar público ela se torna uma arte de rua, uma instalação urbana.
a escultura adiciona a perceção tátil e as sensações de matéria, volume, peso e espaço. Estas características permitem aproximá-la da arquitetura, verificando-se que em muitas culturas era corrente a associação de esculturas com as estruturas arquitetónicas.